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Para que a ordem reinasse durante as segadas, existia o “manegeiro”, homem que também segava, geralmente à frente, e que indicava aos homens e mulheres a sua posição no terreno e modos de proceder.
Havia duas formas de segar: “segar à socada” e “segar à roncha”. Quando as searas eram extensas e pouco acidentadas, segava-se “à socada”. Ou seja, os segadores segavam os regos não ao lado uns dos outros , pois tocar-se-iam com a seitoira e o cereal, (o que embaraçaria o trabalho), mas, sim, formando uma linha oblíqua, seguindo uns atrás dos outros sem se tocarem, mas nos regos ao lado. Quando o cereal se encontrava num “cabeço” (pequena elevação) ou numa pequena “poça”, então segava-se “à roncha”, ou seja, sem ordem e com mais liberdade.
A porção de centeio que o segador segurava na mão e cortava era a “manada”, que, por sua vez, ia deixando sobre o “restolho” (caules do centeio cortado e agarrados à terra). As manadas eram agrupadas em “gavelas” e estas em molhos. Os molhos eram atados com um “bancilho” feito com duas pequenas porções atadas pelas espigas de cereal ceifado e eram empilhados no próprio local, de forma a fazer o “rolheiro”, cujos molhos seriam, semanas mais tarde, transportados para a eira.
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