domingo, setembro 23, 2012
Os sabores de infância
(Foto AM 14.08.2012 - Chãos)
Com a sucessão das estações do ano, o aldeão vai assistindo à incrível renovação da natureza.
No inverno, quase tudo parece agreste, improdutivo e desistente.
A primavera apresenta-se fulgurante, quase se notando o desenvolvimento das plantas no dia a dia.
Em breve, tudo florido, os pequenos frutos começam a aparecer por todo o lado.
As boas condições do tempo vão modelando um ano próspero de abundância e boas colheitas ou, uns poucos dias de frios tardios, com geadas e, muitas vezes, granizo, podem vindimar antes de tempo e arrasar as esperanças de colheitas favoráveis.
A incerteza entre os anos de sorte e de azar, mantêm sempre a esperança de que o próximo seja de sorte.
Mas, como o fruto das diversas árvores vai aparecendo em meses diferentes, nunca a falta de sorte é geral.
Actualmente, os supermercados vendem todas as qualidades de fruta, todo o ano, vindas do equador ou dos trópicos, do oriente ou ocidente. Apesar disso, o chegar, colher e saborear, desta nossa pequena aldeia, transporta-nos aos sabores de infância, quase sempre inatingíveis, sem comparação, com fruta quantas vezes colhida ainda verde, passada por câmaras frigoríficas, em bolandas até chegar a casa de cada um.
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